Reforma fatiada pode ser inflacionária e causar desemprego,
por conter aumento de carga tributária
O presidente da ASSEFIN-SP, Adriano Luiz Leocadio, que é Secretário de Finanças em Santos-SP, está desde ontem em Brasília discutindo os rumos da Reforma Tributária, ele compõe, com um grupo com mais de uma centena de entidades municipalistas, uma frente que vai acompanhar e tentar influenciar as discussões.
A ASSEFIN foi uma das primeiras apoiadoras do movimento do Simplifica Já, por isso o seu presidente entendeu que chegou a hora das cidades paulistas, através de seus titulares de finanças, levarem sua luta para onde tudo acontece, o Congresso brasileiro. Veja no manifesto do Simplifica Já!, abaixo, um resumo dessa proposta, ela procura a reforma no sistema tributário nacional para, além de simplificá-lo e desburocratizá-lo, aumentar a eficiência arrecadatória sem majorar a carga tributária, entre outros fatores que são apontados naquele documento.
Leocadio está sugerindo que os demais titulares de finanças do Estado de SP, e do Brasil, façam um diagnóstico de suas regiões, e que também produzam um documentos como o que foi feito na baixada santista, documento que também apresentamos abaixo em forma de breafing.
Apoio vice-presidente da Câmara
Entre as diversas atividades em Brasília, o presidente da ASSEFIN, que também estava acompanhado de Alberto Macedo, um dos idealizadores do Simplifica Já!, participou de um coletiva de imprensa liderada pelo deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que apoia o projeto. Em sua fala o deputado disse que vai defender a simplificação da tributação brasileira, com defende a frente municipalista, "principalmente com a desoneração da folha de pagamento", diz o vice-presidente da Câmara dos Deputados. Veja todas as propostas do deputado no link que colocamos abaixo.
Alberto Macedo, um dos maiores defensores dessa simplificação, falou ontem, durante a coletiva, que a frente que apoia o projeto está cada vez mais ampla - com mais de 120 entidades apoiando, "nossa proposta é muito simples, faz as reformas do ICMS, do ISS e do PIS-COFINS, promovendo a desoneração da folha de pagamento". Ele diz que uma das grandes vantagens desta proposição é que, "não provoca guerra entre setores e entes e, principalmente, não gera aumento de carga tributária".
Por outro lado, Adriano, presidente da ASSEFIN, está preocupado caso ocorra realmente o fatiamento da reforma criando a CBS - Contribuição de Bens e Serviços, que unificará e substituirá o PIS e a COFINS. "Em tese, a modificação impactará imediatamente as empresas “médias” de serviços, enquadradas no regime do lucro presumido, pois os seus preços possivelmente serão atingidos, já que o aumento da carga tributária de 3,65% (três inteiros e sessenta e cinco décimos por cento) para 12% (doze por cento) será repassada ao consumidor final, influenciando na demanda e prejudicando serviços essenciais, além de impactar em aumentos nas despesas governamentais pois o aumento da tributação dos serviços repercute no aumento dos preços e valores dos contratos" diz.
Posição oficial das entidades:
Documento elaborado pela SeFin de Santos
Breafing
Simplifica Já!
Manifesto - Pacto Nacional pela Reforma Tributária
Veja aqui a posição do deputado Alberto Ramos:
https://youtu.be/L9XEq_sKEVk
Repercussão:
Jornal da Band Nacional
Empresários lançam pacto por reforma tributária
G1 - Grupo Globo
Entidades empresariais pedem 'pacto nacional' pela simplificação da reforma tributária
Amazonas atual
Marcelo Ramos lança Pacto Nacional Tributário com 120 entidades
Correio Brasiliense
Reforma longe do consenso
Folha de S. Paulo
Por um Pacto Nacional Tributário
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